Roma desde sua origem fora uma ávida consumidora e produtora de arte. Iniciando sua história sob o domínio etrusco, desenvolveu uma arte que lhes era largamente devedora, a qual era por sua vez uma derivação da arte grega arcaica. Assim que conquistou sua independência entrou em contato direto com a cultura grega clássico-helenista, passando a assimilar seus princípios em todos os campos artísticos, inclusive na pintura. Tornou-se uma praxe a cópia de obras célebres e a variação sobre técnicas e temas gregos, e, segundo os relatos, a produção era enorme, a importação de originais também e pinturas gregas eram presas altamente cobiçadas na esteira das conquistas militares. Por causa dessa continuidade deve-se a Roma muito do que sabemos sobre a pintura grega, já que desta cultura não restou mais que um punhado de originais em território grego. Porém, o que foi importado ou produzido pelos romanos em imitação dos gregos também se perdeu quase completamente, o mesmo ocorrendo com a sua produção original. Ainda podemos ver alguns afrescos esparsos e fragmentários espalhados em toda área antigamente dominada pelos romanos, mas se não fosse pela preservação de Pompéia e Herculano em tão bom estado, cujos murais são numerosos e de grande qualidade, a idéia que temos hoje da pintura tanto da Grécia Antiga como da própria Roma Antiga teria de se basear quase apenas em descrições literárias.
A pintura romana exerceu uma influência significativa na evolução da pintura ocidental. Sua tradição reemergiu em vários momentos da história ao longo de muitos séculos, sendo especialmente importante na gestação da arte paleocristã, bizantina e românica, e dando muitos subsídios para os pintores do Renascimento, do Neoclassicismo e do Romantismo.Hoje o estudo da pintura romana ainda está em progresso; já foram publicados diversos livros e artigos sobre o assunto,mas um compêndio sobre o mundo romano publicado em 2001 pela Universidade de Oxford considerava a obra de Roger Ling, Roman Painting (1991), o único estudo extenso e sério disponível escrito sob critérios atualizados, e assim ainda há muito por desvendar e entender em termos de usos e significados. Contudo, a multiplicação das escavações arqueológicas e o aperfeiçoamento dos métodos analíticos prometem trazer mais dados a um campo de grande interesse artístico, histórico e social.

As influências gregas foram as mais decisivas na sua arte. Recebeu-as primeiro através dos etruscos, povo industrioso de remotas e obscuras origens gregas, instalado no meio da península. Depois foram as influências das colônias gregas do sul da Itália e da Sicília. Finalmente influências diretas da Grécia, depois da conquista militar, quando em Roma se tornou moda adotar idéias e costumes gregos. Enquanto os gregos pensavam que as coisas úteis deveriam ser belas, os romanos diziam que o belo deveria ser útil.
Por isso, na técnica e na expressão, a pintura romana é uma variante da pintura grega das fases clássica e helenística. Apenas, por ser de caráter prático, o romano acentuou-lhe as finalidades decorativas, aplicando com maior freqüência à arquitetura, dando-lhe forte realismo.
Bibliográfia http://www.arteespana.com/pinturaromana.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pintura_da_Roma_Antiga
http://www.youtube.com/watch?v=PiBDn2k3p6Y
http://civilizacaoromanaabd.blogspot.com/2009/05/pintura-romana-ii.html