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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

A Pintura Romana

A pintura da Roma Antiga é um tópico da história da pintura ainda pouco compreendido, pois seu estudo é prejudicado pela escassez de relíquias. Boa parte do que hoje sabemos sobre a pintura romana se deve a uma tragédia natural. Quando o vulcão Vesúvio entrou em erupção no ano 79 d.C. soterrou duas prósperas cidades, Pompéia e Herculano. Grande parte da população pereceu, mas as edificações foram parcialmente preservadas sob as cinzas e a lava endurecida, e com elas suas pinturas murais decorativas. A partir do estudo desse acervo remanescente se pôde formar um panorama bastante sugestivo da fértil e diversificada vida artística da Roma Antiga entre fins da República e o início do Império, mas esse conjunto de obras é na verdade apenas uma fração mínima da grande quantidade de pintura produzida em todo o território romano no curso de sua longa história, e justamente por essa fração ser muito rica, faz lamentar a perda de testemunhos mais significativos e abundantes dos períodos anterior e posterior, em outras técnicas além do afresco e de outras regiões romanizadas para além da Campânia.
Roma desde sua origem fora uma ávida consumidora e produtora de arte. Iniciando sua história sob o domínio etrusco, desenvolveu uma arte que lhes era largamente devedora, a qual era por sua vez uma derivação da arte grega arcaica. Assim que conquistou sua independência entrou em contato direto com a cultura grega clássico-helenista, passando a assimilar seus princípios em todos os campos artísticos, inclusive na pintura. Tornou-se uma praxe a cópia de obras célebres e a variação sobre técnicas e temas gregos, e, segundo os relatos, a produção era enorme, a importação de originais também e pinturas gregas eram presas altamente cobiçadas na esteira das conquistas militares. Por causa dessa continuidade deve-se a Roma muito do que sabemos sobre a pintura grega, já que desta cultura não restou mais que um punhado de originais em território grego. Porém, o que foi importado ou produzido pelos romanos em imitação dos gregos também se perdeu quase completamente, o mesmo ocorrendo com a sua produção original. Ainda podemos ver alguns afrescos esparsos e fragmentários espalhados em toda área antigamente dominada pelos romanos, mas se não fosse pela preservação de Pompéia e Herculano em tão bom estado, cujos murais são numerosos e de grande qualidade, a idéia que temos hoje da pintura tanto da Grécia Antiga como da própria Roma Antiga teria de se basear quase apenas em descrições literárias.
A pintura romana exerceu uma influência significativa na evolução da pintura ocidental. Sua tradição reemergiu em vários momentos da história ao longo de muitos séculos, sendo especialmente importante na gestação da arte paleocristã, bizantina e românica, e dando muitos subsídios para os pintores do Renascimento, do Neoclassicismo e do Romantismo.Hoje o estudo da pintura romana ainda está em progresso; já foram publicados diversos livros e artigos sobre o assunto,mas um compêndio sobre o mundo romano publicado em 2001 pela Universidade de Oxford considerava a obra de Roger Ling, Roman Painting (1991), o único estudo extenso e sério disponível escrito sob critérios atualizados, e assim ainda há muito por desvendar e entender em termos de usos e significados. Contudo, a multiplicação das escavações arqueológicas e o aperfeiçoamento dos métodos analíticos prometem trazer mais dados a um campo de grande interesse artístico, histórico e social.
  
O romano antigo não era um povo dotado de imaginação criadora e sensibilidade artística. Possuía era senso prático e político. Adaptou ao seu temperamento utilitarista, e, sobretudo, aos seus interesses políticos, as formas artísticas dos povos que ia conquistando e submetendo
As influências gregas foram as mais decisivas na sua arte. Recebeu-as primeiro através dos etruscos, povo industrioso de remotas e obscuras origens gregas, instalado no meio da península. Depois foram as influências das colônias gregas do sul da Itália e da Sicília. Finalmente influências diretas da Grécia, depois da conquista militar, quando em Roma se tornou moda adotar idéias e costumes gregos. Enquanto os gregos pensavam que as coisas úteis deveriam ser belas, os romanos diziam que o belo deveria ser útil.

Por isso, na técnica e na expressão, a pintura romana é uma variante da pintura grega das fases clássica e helenística. Apenas, por ser de caráter prático, o romano acentuou-lhe as finalidades decorativas, aplicando com maior freqüência à arquitetura, dando-lhe forte realismo.


















Bibliográfia  http://www.arteespana.com/pinturaromana.html 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pintura_da_Roma_Antiga
http://www.youtube.com/watch?v=PiBDn2k3p6Y
http://civilizacaoromanaabd.blogspot.com/2009/05/pintura-romana-ii.html

domingo, 5 de dezembro de 2010

A Escultura Romana

A escultura da Roma Antiga desenvolveu-se em toda a área de influência romana, com seu foco na metrópole, entre os séculos VI a.C. e V d.C.. Em sua origem derivou da escultura grega, primeiro através da herança etrusca, e logo diretamente, pelo contato com as colônias da Magna Grécia e com a própria Grécia, durante o período helenista. A tradição grega permaneceu uma referência constante ao longo de toda a trajetória da arte escultórica em Roma, mas contradizendo uma antiga e generalizada opinião de que os romanos foram apenas meros copistas, hoje se reconhece que foram capazes não só de assimilar e elaborar suas fontes com maestria, mas também de dar importante contribuição original a essa tradição, visível em especial na retratística, gênero que gozou de prestígio singular e deixou exemplos de suma perícia técnica e elevada expressividade, e na escultura decorativa dos grandes monumentos públicos, onde se desenvolveu um estilo narrativo de grande força e caráter tipicamente romano.




Depois da consolidação do império, outras influências estrangeiras, mormente orientais, determinaram um progressivo afastamento do cânone grego em direção a uma simplificação formal de tendência abstrata, que estabeleceu as bases da arte bizantina, paleocristã e medieval. Esse processo, não obstante, foi entremeado de diversos períodos de revivescência classicista, que além de fortalecerem o elo simbólico com o passado foram úteis na manutenção da coesão política e cultural do vasto território. Nem mesmo a cristianização do império pôde determinar a exclusão das referências clássico-pagãs da escultura romana, e até o século V, quando a unidade política se rompe definitivamente, modelos clássicos ainda continuavam sendo emulados, embora adaptando-se aos temas próprios da nova ordem social, política e religiosa que se instaurava.
 Mesmo que este resumo tente se manter em uma cronologia mais ou menos ordenada e procure estabelecer a especificidade de cada fase, o estudo da escultura romana tem-se provado um desafio para os pesquisadores por sua evolução ser tudo menos linear e lógica. Tentativas de impor um modelo de desenvolvimento formal como um sistema orgânico sobre a história da escultura romana se mostraram inacuradas e irreais. Apesar das divergências entre os estudiosos sobre muitos pontos, já se tem uma idéia mais ou menos clara sobre as características gerais de cada etapa evolutiva, mas o modo como elas evoluíram e como se transformaram de uma para outra evidenciou ser um processo muito complexo que ainda está longe de ser bem compreendido. Uma duradoura inclinação para o historicismo e o ecletismo, ainda mais pronunciada do que a que se observou durante o Helenismo, junto com a presença de estilos bem diferenciados na escultura produzida num mesmo momento histórico para as diferentes classes sociais, e mesmo dentro de uma única classe, atendendo a necessidades de cada tema e situação, tornam o assunto ainda mais intrincado.

Além do grande mérito intrínseco da produção escultórica romana, o hábito generalizado da cópia de obras gregas mais antigas e a permanência de alusões ao classicismo grego ao longo de toda sua história, mesmo através do Cristianismo primitivo, manteve vivas uma tradição e uma iconografia que de outra forma poderiam ter-se perdido. Devemos a Roma, assim, boa parte de nosso conhecimento da cultura e da arte da Grécia Antiga, e mais, a escultura romana - junto com a grega - teve fundamental importância na formulação da estética do Renascimento e do Neoclassicismo, atestando sua vitalidade e significância até nos tempos modernos, além de ser considerada hoje como um dos corpos artísticos mais importantes da cultura ocidental, como o provam a imensa quantidade de estudos especializados de que é objeto e o fascínio que ainda exerce sobre o grande público.

Tenho aqui um video com imagens sobre esculturas romana:

Bibliografia:

domingo, 28 de novembro de 2010

A Arte Romana e as suas Ordens


A arte romana desenvolveu-se durante os quase seis séculos que vão da terceira Guerra Púnica (146 a.C) ao séc. IV d.C. Esta sofreu fortes influências por parte da arte etrusca (na técnica), grega (na decoração) e oriental (na monumentalidade). Contudo, os romanos souberam adaptar tais influências ao seu gosto nacional, e criaram um estilo que, embora derivado de outros, não deixa de ser inconfundivelmente romano.

Aqui tenho um Vídeo sobre a Arte Roma:




















  
A Ordem Compósita

A  ordem compósita foi uma ordem da arquitetura clássica desenvolvida pelos romanos a partir dos desenhos das ordens jônica e coríntia.
Até o período do Renascimento a ordem foi considerada uma versão tardia do coríntio. Trata-se de um estilo misto em que se inserem no capitel as volutas do jónico e as folhas de acanto do coríntio. A coluna tem dez módulos de altura.



A Ordem Toscana

A ordem toscana é desenvolvida na época romana e trata-se de uma simplificação de mesmas proporções do dórico. A coluna não apresenta base e dispõe de sete módulos de altura, o fuste é liso, sem caneluras, e o capitel simples, com aneletes (toros). As colunas dessa ordem são separadas por grandes distâncias.



Bibliografia:

 - http://wapedia.mobi/pt/Ordem_comp%C3%B3sita

Final do Modulo 1


sábado, 6 de novembro de 2010

Auto-Avaliação

Acho que mereço um 8, pois tive um teste muito fraco. Em relação ao PIAV julgo que estive bem e realizei todas as propostas de trabalho. Em termos do Blog, realizei os trabalhos todos dentro da data, e penso que esta bem apresentado.

Reflexão sobre o módulo

Na minha opiniao o módulo nao foi muito complicado. A professora explicou bem a materia, deu a perceber prefeitamente o que pertendia. No meu caso penso que trabalhei sempre nos trabalhos que me foram propostos, mas por sua vez o teste correu-me muito mal como tal não esteve do meu agrado.

Bibliografia

O Pensamento de Aristoteles
- http://pt.wikipedia.org/wiki/Arist%C3%B3teles
-http://www.vidaslusofonas.pt/aristoteles.htm
-http://www.fortunecity.com/tatooine/servalan/272/aristoteles.htm

A Batalha De Salamina
-http://pt.wikipedia.org/wiki/Batalha_de_Salamina
-http://www.infopedia.pt/$batalha-de-salamina
-http://www.dw-world.de/dw/article/0,,4200910,00.html

A Arquitectura Grega
-http://www.pegue.com/artes/arquitetura_grega.htm
-http://www.historiadomundo.com.br/grega/arquitetura-grega.htm
-http://www.historiadaarte.com.br/artegrega.html

domingo, 31 de outubro de 2010

A Arquitectura Grega


A cultura grega desenvolve-se principalmente na península do Peloponeso, nas ilhas próximas e na costa mediterrânea próxima à atual Turquia, durante o segundo e primeiro milénios a.C. O período considerado mais importante da cultura e da arquitetura grega é aquele que se desenvolve entre o séculos VII a.C. e IV a.C. Concentra-se na arquitetura religiosa – templos – com grande rigor de dimensões, estabelecendo proporções matematicamente precisas; os templos são construídos de pedra (mármore). O Parthenon – templo dedicado à deusa Atena, na Acrópole de Atenas –, erguido entre 447 a.C. e 438 a.C., no governo de Péricles, é uma das mais conhecidas e admiradas construções do período. Um traço marcante da arquitetura grega é o uso de colunas, estabelecendo "ordens" características: dórica, jônica e coríntia. A arquitectura classica tem como princípios a racionalidade a ordem a beleza e a geometria.






Curosidade:
O Templo de Parthenon

sábado, 23 de outubro de 2010

Batalha de Salmina

A Batalha de Salamina foi o combate entre a frota Persa, liderada por Xerxes e a Grega, comandada por Temístocles. O acontecimento deu-se no estreito que separa Salamina da Ática, em  Setembro de 480 a.C. e terminou com a vitória Grega.

Após as vitórias Persas na Tessália e em Termópilas, a devastação da Beócia e da Ática, o rei Persa (Xerxes) entrou em Atenas, destruindo inclusive os monumentos da Acrópole, desenvolvendo aquela que ficou conhecida pela Segunda Guerra Médica.

Enquanto os coríntios e os espartanos defendiam uma aglomeração militar no istmo, Temístocles concentrou a frota de 200 embarcações (trirremes) na baía de Salamina, enfrentando a frota Persa, que, apesar do seu maior número, tinha dificuldades evidentes de maneabilidade no espaço exíguo do estreito, pelo que foi completamente derrotada pelos gregos. Xerxes foi obrigado a regressar à Ásia, deixando o comando das tropas restantes ao seu lugar-tenente Mardónio, que seria derrotado em 479 a.C. na batalha de Platea e Micala, nas costas da Ásia Menor.

Diante da necessidade de organizar a defesa e de equipar o exército, Atenas liderou a formação da Confederação de Delos, uma aliança entre várias cidades-estados gregas que deveriam contribuir com navios ou dinheiro nos gastos da guerra.



Aqui está um video sobre a Batalha de Salamina:

sábado, 16 de outubro de 2010

O Pensamento de Aristóteles

Aristóteles foi considerado “Mestre dos que sabem”, pois interessou-se por conhecer todas as coisas materiais e espirituais. Ele percorreu todos os caminhos do saber: da Biologia à Metafísica, da Psicologia à Retórica, da Lógica à Política, da ética à Poesia. Todos estes saberes são impossíveis de resumir a fecundidade do seu pensamento em todas as áreas.
        A obra Aristotélica intergrava na cultura filosófica europeias da idade média, atraves dos arabes, no século XIII, ele também vai incorporar muitos passos das suas teses no pensamento cristão.
        Para Aristóteles a divindade não tem a faculdade da criação do mundo, este existe desde sempre. É a filosofia cristã que vai dar à divindade o poder da criação.
        Aristóteles é o criador da biologia, a sua observação da natureza não se dispõem de meios de investigação, como por exemplo o microscópio. O que mais interessava era a natureza viva. A ele se deve a origem da linguagem técnica das ciências e o princípio da sua sistematização e organização.
        O mestre dirá: o que está na alma do homem é apenas o reflexo dos objectos da natureza, a razão está vazia enquanto não sentimos nada.
        Um dos vectores fundamentais do pensamento de Aristóteles é a Lógica. Lógica é uma arte de orientar o pensamento nas suas várias direcções para impedir o homem de cair no erro. O homem deve encontar o meio-termo, deve viver usando, prudentemente, a riqueza; nomeadamente os prazeres e conhecer, corectamente, o que deve temer.
        Erros, incorreções, falhas, terá como tido Aristóteles.
        A grandeza genial da sua obra não pode ser questionada por raros erros, frutos da época – mais de 2000 anos antes de nós.